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heráldico - translation to

PROFISSÃO, ESTUDO OU ARTE DE CRIAR, CONCEDER E EMPUNHAR BRASÕES E DECIDIR SOBRE QUESTÕES DE PATENTE OU PROTOCOLO
Heráldico; Heraldista; Heráldista; Regras da heráldica; Armaria
  • Partições do escudo
  • Brasões do ''[[Livro da Nobreza e Perfeiçam das Armas]]'', famoso [[armorial]] português.
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  • Godofredo de Anjou com suas armas
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  • Brasão de Bento XVI, com a tiara recuperada
  • província prussiana]] do [[Brandemburgo]]

armaria         
арсенал, геральдика
heráldico adj      
геральдический
heráldica f      
геральдика

Ορισμός

heráldico
adj (heraldo+ico2)
1 Que diz respeito à heráldica.
2 Relativo a brasões.
3 Nobre, aristocrático
sm Quem é versado em heráldica.

Βικιπαίδεια

Heráldica

Heráldica ou armaria é um sistema de identificação visual e simbolismo criado na Europa no século XII, baseado nos brasões de armas ou escudos. O termo também designa a arte de elaborar os brasões e a ciência que estuda suas regras, formas, tradições, simbolismos e significados históricos, políticos, culturais e sociais.

As origens da heráldica são incertas, mas provavelmente derivou de sistemas de identificação visual cultivados desde a Antiguidade. Segundo a tradição os brasões surgiram para distinguir os participantes das batalhas e dos torneios, mas serviu também para registrar visualmente os serviços por eles prestados, que eram simbolizados nos seus escudos, mantendo essa função identificadora ao longo de toda a sua história. Embora a palavra escudo seja comumente utilizada para se referir ao brasão de armas no seu todo, na realidade o escudo é apenas um dos seus elementos, e muitas vezes ele é o único elemento existente ou conhecido. A composição tradicional de um brasão segue uma série de regras mais ou menos estritas, e sua descrição é feita através de uma linguagem própria, o brasonamento. O escudo pode ser acompanhado por outros elementos, como suportes, coronéis, listéis com motes (ou lemas). No escudo são gravadas figuras, objetos ou sinais, que configuram um conjunto identificador, às vezes num campo (fundo) indiviso, às vezes subdividido de variadas maneiras.

Nos primeiros séculos de existência da heráldica a adoção de brasões ou escudos era livre, e de modo geral qualquer pessoa podia criar um para uso pessoal ou familiar. Entre os séculos XIII e XIV, com efeito, os brasões se multiplicaram prodigiosamente em todos os estratos sociais, além de identificarem corporações de ofícios, Estados, cidades, comunidades leigas e religiosas, irmandades, associações, partidos políticos e outras entidades formais ou informais, tornando-se uma linguagem visual onipresente e muito apreciada por todos. A partir do século XV as monarquias passaram a tentar regulamentar a criação e uso de brasões através de legislação especial, objetivando restringir sua posse à nobreza, aos patriciados, ao alto clero, às autarquias civis e instituições ilustres, mas, salvo em poucos países, essa legislação restritiva teve escasso efeito prático, continuando a serem usados pela plebe extensiva e ininterruptamente até a contemporaneidade. Mesmo assim, esse processo influenciou o desenvolvimento de uma falsa percepção da heráldica como uma prática exclusiva da aristocracia.

Depois de um período de relativo descrédito no início do século XX, causado pela abolição de muitas das antigas monarquias, recuperou uma grande popularidade, difundindo-se por todo o mundo, e ao mesmo tempo conheceu uma significativa flexibilização em seus princípios, devido ao seu cultivo por uma multidão de leigos, um desenvolvimento que é criticado pelos tradicionalistas. Hoje a heráldica é estudada como uma ciência auxiliar da História e outros campos do saber, oferecendo informações valiosas para a reconstituição de usos e costumes sociais, das genealogias e cronologias, e para o conhecimento dos significados e práticas vinculados à iconografia, à simbologia e às artes visuais.